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Para o Datafolha, 24 mi foram vítimas de golpe do PIX ou boleto falso

Levantamento do instituto feito com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que prejuízo é de quase R$ 29 bilhões

Conjuntura Online
14/08/25 às 16h21
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Pessoa segurando celular na área Pix de aplicativo bancário (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (14) aponta que 24 milhões de brasileiros foram vítimas de golpes do PIX ou de boletos falsos.

O levantamento foi feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e ouviu 2.007 pessoas de 16 anos ou mais em 130 municípios entre os dias 2 e 6 de junho.

Do total de entrevistados, 14% responderam que caíram nesses golpes virtuais — eram 10% em 2024. O prejuízo médio agregado chega a quase R$ 29 bilhões, segundo a pesquisa, com perda média de R$ 1.198 por pessoa.

O número é superior aos entrevistados que disseram ter sido vítimas de roubo, furto, roubo ou furto de celular, ou que receberam notas de dinheiro falso.

Veja os números:

Golpes do PIX ou boleto falso: 14% (equivalente a 24 milhões de brasileiros);
Roubo ou furto de celular: 9% (o que equivale a 15,7 milhões de pessoas);
Roubo ou assalto em geral: 11% (18,7 milhões de brasileiros);
Recebeu notas de dinheiro falso: 10% (16 milhões de pessoas).

Segundo o levantamento, 37% dos entrevistados que sofreram tentativas de golpes do PIX ou boletos são das classes A ou B, enquanto 22% são das classes C, D ou E.

A pesquisa indica que a quantidade de vítimas de crimes patrimoniais online, como golpes, superou o total de brasileiros que caem neste tipo de crime presencialmente. Dos entrevistados, 33% afirmam ter sido vítimas de crimes virtuais, enquanto 22%, de ações presenciais.

O levantamento aponta que aumentou a quantidade de pessoas que foram vítimas de golpes do PIX ou de boletos após terem celulares furtados, ou roubados.

"Golpe envolvendo PIX ou boleto falso, por exemplo, teve prevalência de 14,3% na população com 16 anos ou mais, mas chega a 35,1% dos que tiveram seu celular roubado ou furtado no período, reforçando a hipótese de que o lucro oriundo do roubo/furto do aparelho vai muito além do valor do celular, sendo o acesso às informações pessoais da vítima um elemento chave para compreender a epidemia de roubos e furtos de celulares que assola o país", diz o estudo.

Os tipos crimes variam conforme a faixa etária, conforme a pesquisa: 11% dos idosos com 60 anos ou mais relataram terem sofrido algum tipo de fraude bancária (conta-corrente ou poupança), número que é de 6% em relação ao total de entrevistados.

Já os mais jovens, de 16 a 24 anos, caem em golpes que envolvem compras pela internet ou redes sociais que não foram entregues, com 23% de incidência no grupo -- a média nacional é de 18%. (Com g1)

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