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Menino que morou em Campo Grande é morto pelo pai na Paraíba

O crime, segundo a polícia, foi premeditado e praticado com extrema frieza

Conjuntura Online
03/11/25 às 06h49
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Davi Piazza Pinto, 38 anos, foi preso no domingo. (Foto: PC/SC)

O assassinato do pequeno Arthur Davi Velasques Piazza, de 11 anos, causou comoção nacional no fim de semana. O menino, que viveu com a mãe em Campo Grande, no bairro Búzios, foi morto pelo próprio pai, Davi Piazza Pinto, de 38 anos, em João Pessoa (PB).

O crime, segundo a polícia, foi premeditado e praticado com extrema frieza, conforme matéria assinada pela repórter Diana Christie, do portal de notícias TopMídiaNews

De acordo com a investigação, o homem viajou de Florianópolis (SC) até a capital paraibana com o pretexto de reencontrar o filho, que era autista não verbal e deficiente visual. No entanto, ele planejava o homicídio: comprou uma pá de jardinagem, alugou uma casa na zona rural e, depois de asfixiar a criança com uma rede e travesseiros, enterrou o corpo em uma área de mata no bairro Colinas do Sul.

Após o crime, Davi retornou a Florianópolis e confessou o assassinato à própria mãe, que acionou a Polícia Militar de Santa Catarina. Ele foi preso noe domingo (2), no bairro Canasvieiras, e indicou o local onde havia escondido o corpo. A Polícia Civil da Paraíba localizou a vítima na noite de sábado (1º) e confirmou a identidade por meio da perícia.

Crime choco amigos e familiares

Familiares de Arthur, que ainda moram em Campo Grande, estão em choque. Uma parente descreveu o menino como “doce, tranquilo e muito querido”, lembrando que ele nunca causava problemas. Segundo relatos, o pai demonstrou “falso interesse em conviver com o filho” para enganar a mãe e consumar o crime.

A Polícia Civil da Paraíba investiga a motivação do assassinato, mas trabalha com a hipótese de vingança contra a ex-companheira, com quem o homem não aceitava o fim do relacionamento. Davi permanece preso em Santa Catarina e deve ser transferido para João Pessoa, onde responderá por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O caso gerou indignação e pedidos de justiça nas redes sociais, especialmente em grupos de Campo Grande e João Pessoa, onde amigos e familiares prestam homenagens ao garoto.

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