A Justiça do Rio negou os pedidos da defesa de Antônia Fontenelle e determinou que ela volte ao Brasil em 30 dias para cumprir uma pena de prestação de serviços comunitários. Atualmente, Fontenelle mora nos Estados Unidos.
Em 2022, ela foi condenada a 1 ano, 1 mês e 10 dias de prisão por injúria contra o youtuber Felipe Neto.
De acordo com a Justiça do Rio, a condenação se deu após ela insinuar que o influenciador usava cocaína e chamá-lo de “sociopata”, além de afirmar que ele “destruirá a vida das pessoas”.
A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa de R$ 20 mil. A defesa de Fontenelle pediu o parcelamento da multa, o cumprimento remoto das penas restritivas e a suspensão da prestação de serviços comunitários.
A Justiça do Rio negou todos os pedidos apresentados pela defesa. Segundo decisão do juiz Gustavo Gomes Kalil, a pena poderá ser convertida para privativa de liberdade caso Antônia não comprove o retorno ao Brasil para cumprir a prestação de serviços comunitários.
"Concedo à apenada prazo final de 30 (trinta) dias para comprovar o início do cumprimento da prestação de serviços à comunidade. Fica desde já advertida de que a não comprovação ensejará a conversão automática das penas restritivas de direitos em pena privativa de liberdade.”
Na sentença, o juiz também determinou o envio de um ofício à Polícia Federal para que informe os registros de entrada e saída de Antônia Fontenelle do Brasil nos últimos 5 anos.
O g1 procurou a defesa de Antônia Fontenelle, que não se manifestou até a publicação da reportagem.
Fontenelle já teve derrotas anteriores contra Felipe Neto na Justiça do Rio: em 2021, foi condenada por associar Neto e seu irmão, Luccas, à pedofilia. Em maio de 2022, perdeu o recurso contra a condenação por difamação. (Com g1)