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Conselho do FGTS aprova ampliação do Minha Casa, Minha Vida para classe média

'Faixa 4' do programa habitacional terá teto de renda familiar de R$ 12 mil

Conjuntura Online
15/04/25 às 17h27
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Prédios em construção na cidade de São Paulo (Foto: Luiz Franco/g1)

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) aprovou nesta terça-feira (15) a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para a classe média.

O governo vai criar a "Faixa 4" do programa, com um novo teto de renda familiar, de R$ 12 mil. A expectativa é que a nova cobertura esteja disponível em maio.

?????A ampliação do programa é possível porque o governo direcionou R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal para o Minha Casa, Minha Vida.

Esses recursos serão usados na faixa 3 do programa, liberando R$ 15 bilhões do FGTS para a nova linha de financiamento.

O Conselho vai disponibilizar R$ 15 bilhões do FGTS em 2025 e outros R$ 15 bilhões captados pelas próprias instituições (em recursos da poupança).

Com a criação da Faixa 4, estão previstos benefícios como:

financiamento de até 420 meses
taxa de juros de 10% ao ano, abaixo das taxas atuais de mercado (acima de 11,5% ao ano)
aquisição de imóveis de até R$ 500 mil
A medida, segundo o governo, representará um potencial de atendimento inicial a 120 mil novas famílias.

Esse é um novo aceno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à classe média, que acontece um ano antes das eleições presidenciais, marcadas para 2026.

O Conselho do FGTS também aprovou nesta terça-feira (15) o reajuste nas faixas do Minha Casa, Minha Vida. Veja:

Faixa 1: de até R$ 2.640 para até R$ 2.850
Faixa 2: de R$ 4,4 mil para R$ 4,7 mil
Faixa 3: de R$ 8 mil para R$ 8,6 mil

De acordo com o Ministério das Cidades, 100 mil famílias serão beneficiadas com a mudança nos limites das faixas de renda.

Novos tetos

Além dos ajustes, o Conselho do FGTS também deu aval para ajustar o teto de aquisição de imóveis em municípios de até 100 mil habitantes. A medida busca interiorizar os investimentos do FGTS.

Nesses locais, os novos limites serão de R$ 210 mil a R$ 230 mil – um aumento de 11% a 16% em relação aos valores atuais.

As mudanças também incluem um ajuste para permitir que famílias com renda de até R$ 4,7 mil (hoje, nas faixas de renda 1 e 2) possam adquirir imóveis com teto de financiamento da Faixa 3, com teto de R$ 350 mil.

De acordo com a decisão, isso poderá ser feito, mas o financiamento terá as condições da Faixa 3:

juros entre 7,66% e 8,16% ao ano
sem acesso a descontos

(Com g1)

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