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Com apoio de ONG, prefeitura inicia castração de animais de rua 

O foco da iniciativa é atender animais que vivem em colônias, como gatos e cães, sem restrição de peso e que circulam pelas ruas sem tutor definido

Conjuntura Online
11/07/25 às 11h19
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Pets sendo presos e castrados (Foto: Divulgação)

Um projeto fundamental para o controle populacional de cães e gatos de vida livre começou a ser executado em Campo Grande. Por meio de um chamamento público lançado no ano passado pela Subea (Superintendência de Bem-Estar Animal), a ONG IDPAMS (Instituto de Proteção Ambiental de Mato Grosso do Sul) foi contemplada com o valor de R$ 250 mil para realizar o trabalho ao longo de um ano.

O foco da iniciativa é atender animais que vivem em colônias, como gatos e cães, sem restrição de peso, que circulam pelas ruas sem tutor definido, mas que, muitas vezes, são alimentados e cuidados por moradores ou protetores da região.

O projeto entrou em operação há pouco mais de um mês e já enfrenta desafios, especialmente na etapa de captura dos bichos.

“Não é fácil pegar esses bichos. Eles são desconfiados, ferais, muitas vezes se escondem em locais de difícil acesso. Por isso, contar com o apoio da população é essencial para conseguirmos localizá-los”, explica Otanael da Silva, presidente do IDPAMS.

Segundo ele, a procura pela ONG tem sido intensa, com moradores informando onde há maior concentração de animais. Com base nessas informações, a equipe organiza operações de captura, utilizando métodos seguros e adequados.

Todos os animais atendidos passam por castração, são microchipados, vacinados e, no caso dos gatos, têm a ponta da orelha cortada (ear-tip), uma forma visual de identificar que já foram esterilizados. Esse procedimento integra o método conhecido como CED — Captura, Esterilização e Devolução — reconhecido por ser uma forma ética e eficaz de controlar populações de animais de rua. “Assim, evitamos pegar e transportar um animal que já passou pelo procedimento”, ressalta Otanael.

Além de conter a reprodução descontrolada, o método contribui para reduzir brigas, doenças e o abandono de filhotes, além de melhorar a qualidade de vida dos próprios animais e das comunidades onde vivem.

A expectativa é que centenas de cães e gatos sejam beneficiados até o término do projeto. A Subea reforça que o apoio da população é fundamental para o sucesso da ação, que representa mais um passo no compromisso da Prefeitura de Campo Grande com o bem-estar animal.

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