Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul | Quinta-feira, 20 de março de 2025
Geral

Chuvas causam nova erosão no Lago do Amor, um ano após reinauguração

O local já havia desabado em janeiro de 2023, quando uma obra foi realizada para garantir o escoamento da água e para impedir futuros alagamentos.

Conjuntura Online
19/03/25 às 06h09
Região do Lago do Amor alagada (Foto: Redes Sociais)

Chuvas intensas voltam a comprometer a estrutura do Lago do Amor, em Campo Grande. O temporal desta terça-feira (18) provocou uma nova erosão no local, pouco mais de um ano após a reconstrução do trecho, que visava melhorar o escoamento da água e evitar alagamentos.

Com o lago transbordando, a área foi interditada para avaliação dos danos e medidas emergenciais.

Entre os escombros da estrutura desabada, uma bicicleta foi localizada, levantando suspeitas sobre o paradeiro de seu dono. Segundo a Polícia Militar, há indícios de que o veículo estava preso a uma grade que cedeu com a força da água. A possibilidade de alguém ter sido arrastado levou o Corpo de Bombeiros a intensificar as buscas na região, vasculhando áreas de mata próximas ao lago.

Em janeiro de 2023, parte da estrutura da barragem do Lago do Amor desabou com a força da chuva. As obras, feitas à época e entregues quase um ano após os estragos, teriam sido feitas para garantir o escoamento da água e para impedir futuros alagamentos.

O primeiro incidente ocorreu em 4 de janeiro de 2023, e a situação só foi normalizada após 10 meses de obras. A nova estrutura, que inclui a área danificada, custou cerca de R$ 3,8 milhões aos cofres públicos.

Após a entrega dos reparos em 26 de setembro, outro temporal causou o desabamento da mesma parte do Lago do Amor no final de outubro. As obras de recuperação, após o segundo incidente, foram concluídas apenas em dezembro de 2023.

Na época, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) garantiu que o problema não se repetiria. A barragem foi construída com mais de 7 mil metros cúbicos de aterro.

À reportagem do G1, o secretário Marcelo Miglioli, responsável pela Sisep, informou que nesta quarta-feira (19) irá ao local para uma visita técnica para entender o que aconteceu.

"Já convoquei a projetista daquela obra que foi feita para que a gente possa estudar, entender o que aconteceu. Eu não quero me precipitar em dar uma posição sem antes a gente fazer uma vistoria técnica lá e ver o que aconteceu e qual a solução que nós vamos dar para aquele problema. Nós podemos falar que a Prefeitura está agindo, estamos atentos, Campo Grande tem problemas e nós não escondemos problemas da cidade. Uma cidade com 900 mil habitantes e tem mil quilômetros de rua sem parque mental. Então, automaticamente, sem drenagem, e tem os problemas que vêm ao longo de 20, 30 anos, não se resolve da noite para o dia. O que nós podemos dizer para Campo Grande é que o município está atuando para que a gente possa resolver os problemas. É óbvio, qualquer cidade do país que pega uma chuva torrencial, como foi essa de hoje, vai enfrentar problemas. Nós estamos na rua e vamos resolver os problemas da forma mais rápida possível", finalizou.

Últimas em Geral
VER TODAS AS NOTÍCIAS
Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul
Conjuntura Online - Copyright © 2004-2025. Todos os direitos reservados.