Mato Grosso do Sul entrou em estado de alerta com o crescimento dos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Dados do terceiro ciclo do LIRAa/LIA de 2025, divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), mostram que 21 municípios estão em risco médio e um em risco alto, cenário bem pior que o do mesmo período de 2024, quando apenas três cidades estavam em risco médio e nenhuma em alto risco.
As autoridades veem com preocupação essa reversão, especialmente com a chegada do período mais favorável à proliferação do mosquito, marcado por calor e chuvas. O coordenador de controle de vetores da SES, Marcus Carvalhal, alertou que a atenção precisa ser redobrada. “Além da dengue, temos observado com preocupação o avanço da chikungunya em algumas regiões, o que exige ainda mais esforços das equipes locais”, afirmou.
Para reforçar as ações, o Estado distribuiu recentemente 30 caminhonetes a municípios estratégicos, que irão auxiliar nos mutirões e no trabalho de campo, garantindo maior alcance e agilidade nas respostas.
Ainda assim, a SES lembra que o combate ao mosquito depende também da população: eliminar recipientes com água parada e manter os quintais limpos continuam sendo medidas fundamentais para evitar uma explosão de casos.
Reforço da frota
Diante desse cenário de alerta, a SES também tem reforçado o suporte logístico às ações de vigilância. No final do mês de junho, foram entregues 30 caminhonetes para as ações de prevenção e controle.
Os 30 municípios contemplados com pick-ups foram: Alcinópolis, Amambai, Anastácio, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bela Vista, Bonito, Caarapó, Camapuã, Chapadão do Sul, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Itaquiraí, Ivinhema, Jardim, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas e Sidrolândia.