Wlamir Marques morreu aos 87 anos, nesta terça-feira, 18, no Hospital Santa Magiore, em São Paulo. O ex-jogador foi um dos maiores nomes da história do basquete brasileiro, protagonista da equipe que conquistou o bicampeonato mundial em 1959 e 1963, além das duas medalhas de bronze, nas Olimpíadas de Roma (1960) e Tóquio (1964).
A causa da morte não foi divulgada.
Wlamir Marques ficou conhecido como 'Diabo Loiro' e ostentou a camisa 5 da Seleção Brasileira por muitos anos. Versátil, o ex-jogador atuou em todas as posições dentro de quadra: pivô, ala e armador.
Em 2016, o ginásio do Corinthians foi batizado com seu nome, e a camisa 5 do alvinegro foi aposentada. Já em 2021, Wlamir entrou para o Hall da Fama do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).
"Da minha parte me faltam palavras para agradecer as tantas homenagens, realmente sou um cara escolhido por Deus, ali naquele ginásio meu peito pulsa amor e felicidade. Sinto que ali ainda sou alguém. Infelizmente, para os futuros atletas, aquela camisa de número 5 foi eternizada, ninguém mais poderá vesti-la, a última me foi ofertada", festejou Wlamir, ao ser homenageado pelo Corinthians.
Wlamir também atuou como técnico de equipes como Jundiaí, Palmeiras, Hebraica e Pinheiros; comando equipes femininas, como XV de Piracicaba, Corinthians e São Caetano. Foi comentarista esportivo, professor universitário e inspirou a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) a criar um troféu, com seu nome, para o melhor jogador em quadra do Campeonato Brasileiro adulto, bem como elaborar um selo para a honraria.
Em 2019, a FIBA (Federação Internacional de Basquete) reconheceu a atuação de Wlamir em 1965, quando o Corinthians enfrentou o Real Madrid, pela percursora da Copa Intercontinental de Clubes, como uma das grandes atuações da história. Na ocasião, o Diabo Loiro marcou 51 pontos. Com o desempenho, o Corinthians venceu o Real Madrid por 118 a 109. (Com Portal Terra)
