Dorival Júnior terá seu futuro decidido na tarde desta sexta-feira em reunião com Ednaldo Rodrigues.
A situação do treinador é delicada após a maior derrota da história do Brasil em eliminatórias de Copa do Mundo, a goleada por 4 a 1 para a Argentina.
O treinador de 62 anos, que foi anunciado como substituto de Fernando Diniz em 10 de janeiro de 2024, tem aproveitamento modesto à frente da Seleção: 58,3%. Venceu sete jogos, empatou outros sete e perdeu dois.
O rendimento ofensivo é discreto, com apenas 25 gols marcados, e o defensivo, ruim: 17 sofridos.
Na única competição que disputou valendo taça, o Brasil foi mal. Na Copa América de 2024, avançou às quartas de final com apenas cinco pontos em três jogos na fase de grupos e caiu nas quartas de final após empate com o Uruguai por 0 a 0 no tempo normal e derrota nos pênaltis. Na eliminação ante os uruguaios, a Seleção teve um a mais em campo por 20 minutos após a expulsão de Nández.
Nas eliminatórias, o aproveitamento também é muito discreto: 50%. Conquistou 21 de 42 pontos possíveis, com 20 gols marcados e 16 sofridos. Atualmente o time é quarto colocado e tem 10 pontos a menos do que a líder Argentina, já classificada para a Copa do Mundo de 2026.
Em 15 meses, Dorival convocou 58 jogadores, promoveu 19 estreias e teve de administrar 21 cortes. (Com ge)
