A fase é boa. Fazia tempo que a Seleção não podia bater no peito e falar isso, mas chega para esta Data Fifa em um bom momento para medir forças com a Venezuela, nesta quinta-feira, às 18h (de Brasília), no Monumental de Maturín, pela 11ª rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2026.
As vitórias sobre Chile e Peru em outubro renovaram a confiança, o astral e as possibilidades na tabela, alçando o time de Dorival ao segundo lugar em caso da terceira vitória consecutiva.
O Brasil começa a rodada na quarta colocação com 16 pontos e seis gols de saldo. Um triunfo simples será suficiente para ultrapassar Uruguai (16) e Colômbia (19), que se enfrentam na próxima sexta-feira, no estádio Centenário, em Montevidéu. Chegar à vice-liderança indica caminhos bem mais otimistas no encerramento de um ano em que a Seleção começou na sexta colocação com somente sete pontos.
O jogo terá transmissão na TV Globo, com narração de Luis Roberto e comentários de Ana Thaís Matos e Caio Ribeiro. Já o Sportv transmite com narração de Luiz Carlos Jr. e comentários de Ledio Carmona e Paulo Nunes.
A Venezuela, por sua vez, joga para tentar voltar para a zona de classificação. Após a derrota para o Paraguai, fora de casa, na última rodada, a equipe vinho tinto caiu para a oitava colocação, com 11 pontos. Por outro lado, carrega consigo o otimismo de quem está invicta em Maturín e segurou o empate com a Argentina campeã do mundo em casa em outubro.
No primeiro turno, Brasil e Venezuela empataram por 1 a 1 na Arena Pantanal, em Cuiabá, ainda sob o comando de Fernando Diniz e com Neymar em campo. Gabriel Magalhães abriu o placar e Bello empatou em gol de bicicleta. O histórico, por sua vez, é amplamente favorável para os brasileiros: 29 jogos, 24 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota.
Em território venezuelano, foram dez confrontos em quatro cidades diferentes: Caracas, Mérida, Maracaibo e San Cristóbal. Todos com vitória do Brasil.
Em território venezuelano, foram dez confrontos em quatro cidades diferentes: Caracas, Mérida, Maracaibo e San Cristóbal. Todos com vitória do Brasil.
Brasil - técnico: Dorival Júnior
Dorival Júnior não fez mistérios sobre a escalação e optou por dar sequência ao time que venceu e convenceu diante do Peru, por 4 a 0, no Mané Garrincha, em outubro. A única novidade é a volta de Vini Jr., que foi desfalque por conta de uma lesão na cervical, na vaga de Rodrygo, ausência da vez devido a um problema muscular.
A Seleção realizou apenas dois treinamentos com o grupo completo no estádio Mangueirão, em Belém, sede utilizada para facilitar a logística para Maturín. Dorival Júnior seguirá utilizando Raphinha, que agora veste a camisa 10, mais centralizado, apesar de dar liberdade de movimentação. Vini pela esquerda e Savinho pela direita serão os pontas, com Igor Jesus no comando de ataque.
Provável escalação: Ederson, Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães e Raphinha; Vini Jr., Igor Jesus e Savinho.
Venezuela - técnico: Leandro Cufré (auxiliar)
A Venezuela entra em campo com jogadores conhecidos do futebol brasileiro, assim como sua principal ausência. Soteldo, do Grêmio, está suspenso pelo segundo cartão amarelo e a tendência é que seja substituído por Machís. Como titulares, no entanto, estarão ainda Martínez, do Corinthians, Ferraresi, do São Paulo, e Savarino, destaque do Botafogo líder do Brasileirão e finalista da Libertadores.
A equipe será comandada no banco de reservas pelo auxiliar Leandro Cufré, isso porque o treinador argentino Fernando Batista também está suspenso por cartões amarelos. A Venezuela tenta se recuperar na tabela após seis tropeços consecutivos nas eliminatórias. A última vitória aconteceu em 2023, por 3 a 0, sobre o Chile, em outubro. Desde então, são quatro empates e duas derrotas que tiraram a seleção da zona de classificação para a Copa de 2026.
Provável escalação: Romo; Aramburu, Ángel, Ferraresi e Navarro; Martínez, Cásseres e Herrera; Savarino, Machís e Rondón. Técnico: Fernando Batista.