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Economia

Inflação do aluguel fecha julho em -0,77%, 3º mês seguido de queda

O acumulado de 12 meses é o menor desde junho de 2024

Conjuntura Online
30/07/25 às 11h49
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Conjunto habitacional (Foto: Fernando Frazão/ABr)

O IGP-M (Índice Geral de Preços no Mercado), também conhecido como inflação do aluguel, fechou julho em -0,77%, marcando o terceiro mês seguido de deflação ? quando os preços ficam, em média, mais baratos.

Dos sete meses de 2025, esse foi o quarto com resultado negativo. Em junho, a queda foi 1,67%. 

A última vez que o IGP-M apresentou sequência de mais de dois esses seguidos de deflação foi de abril a agosto de 2023.

No acumulado de 12 meses, o IGP-M soma 2,96%, menor patamar desde junho de 2024 (2,45%). Em março de 2025, o indicador chegou a 8,58%, apontando, desde então, trajetória de queda. Em julho do ano passado, o índice tinha marcado 0,61%.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas).

A FGV leva em conta três componentes para apurar o IGP-M. O maior peso é o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que mede a inflação sentida pelos produtores e responde por 60% do IGP-M cheio.

Em julho, o IPA apresentou deflação de 1,29%, puxado para baixo principalmente pelo café em grão (-22,52%), minério de ferro (-1,86%), milhão em grão (-7,54%) e batata-inglesa (-29,63%).

Outro componente do IGP-M é o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que responde por 30% do indicador. Em julho, o IPC subiu 0,27%. Os itens que mais pressionaram para cima foram a conta de luz (2,74%) e passagens aéreas (6,29%), que costumam ser mais procuradas em mês de férias escolares.

Em julho, assim como no mês anterior, a conta de energia teve a bandeira tarifária vermelha patamar 1, determinada pelo governo para custear usinas termelétricas em tempos de baixa nos reservatórios das hidrelétricas. A bandeira exerce cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

O terceiro componente medido pela FGV é o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que subiu 0,91% no mês. Dentro do INCC, materiais, equipamentos e serviços subiram 0,86%, enquanto o custo da mão de obra ficou 0,99% mais alto.

Inflação do aluguel

O IGP-M é conhecido como inflação do aluguel porque o acumulado de 12 meses costuma ser base para cálculo de reajuste anual de contratos imobiliários. Além disso, o indexador é utilizado para reajustar algumas tarifas públicas e serviços essenciais.

A FGV faz a coleta de preços em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. O período de levantamento do IGP-M foi 21 de junho a 20 de julho. (Com ABr)

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