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Governo não vai reeditar horário de verão neste ano, diz ministro Alexandre Silveira

A decisão foi tomada após avaliação de novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico

16/10/2024 - 13h57

Brasília 

Com O Globo 

Alexandre Silveira, Ministro de Minas e Energia (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira que o governo não vai implementar o horário de verão em 2024. A decisão foi tomada após avaliação de novos estudos do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).


— Nós hoje na última reunião com ONS e hoje numa reunião presencial chegamos a conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para esse período, esse verão, temos a segurança energética assegurada


A decisão foi anunciada após o ministro ter uma reunião com demais integrantes do governo, onde foram apresentados novos estudos do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) sobre o tema.


A volta do horário de verão neste ano foi ventilada pelo ministro de Minas e Energia por conta da seca. Mas o assunto perdeu força por conta do início do período chuvoso e da pressão de setores como empresas áreas — que precisam redesenhar toda a malha, já que as passagens foram vendidas sem contar com os relógios adiantados.


Dentro do governo, a avaliação era de que a volta do horário de verão só aconteceria em 2024 caso o ONS mostrasse que a medida fosse estritamente necessária. De toda forma, isso não seria feito antes do segundo turno das eleições, marcado para o dia 27.


Parte da indústria também temia aumento de custos. O setor de turismo e bares e restaurantes defendem o horário de verão.


O ministro Alexandre Silveira chegou a defender que a mudança poderia ajudar o sistema em um "momento realmente crítico" na geração causada pela seca, que se soma ao calor e ao aumento do consumo nos horários de pico — que hoje ocorrem no meio da tarde.


Como forma de compensação, a pasta de Alexandre Silveira pediu estudos ao Operador Nacional do Sistema Elétrico sobre alternativas para compensar o que seria a economia causada pelo horário diferenciado, estimada em R$ 400 milhões. Desde 2019, o horário de verão não é adotado no Brasil.

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