A partir deste sábado, dia 1º de fevereiro, os brasileiros sentirão no bolso o impacto do reajuste nos preços dos combustíveis.
O aumento vem na esteira de uma elevação na alíquota do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre combustíveis, decidida pelos secretários estaduais de Fazenda no ano passado.
Com isso, os acréscimos serão os seguintes:
Gasolina: aumento no ICMS de R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47;
Diesel: acréscimo no ICMS de R$ 0,06 por litro, indo de R$ 1,06 para R$ 1,12.
No caso do GLP, haverá uma queda de R$ 0,02 por quilo, com o ICMS passando de R$ 1,41 para R$ 1,39.
Quem aumentou os preços?
A mudança não é uma determinação do governo federal, mas sim dos governos estaduais. Ela foi estabelecida pelo Comsefaz Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) em outubro do ano passado. As decisões foram publicadas pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) no "Diário Oficial da União" no dia 31 do mesmo mês.
"Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária", diz nota do Comsefaz, emitida no dia 31 de outubro.
O ICMS é parte da composição do preço dos combustíveis. Para se chegar ao valor final do produto ao consumidor na bomba, é calculado ainda o preço do produtor, a adição de etanol, os tributos federais e a margem bruta de distribuição e revenda. Veja abaixo o exemplo da gasolina comum, com base nos dados de outubro de 2024, os mais recentes disponibilizados pela ANP (Associação Nacional do Petróleo).
Preço da gasolina comum
Table with 2 columns and 6 rows.
Item Valor
Preço do produtor R$ 2,18
Preço do etanol R$ 0,76
Tributos federais R$ 0,69
Tributos estaduais (ICMS) R$ 1,38
Margem bruta de distribuição e revenda R$ 1,09
Total R$ 6,09
(Com Dinheiros/Terra)