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Economia

Dólar vai a R$ 5,89 com tensão global; Bolsas dos EUA e Ibovespa recuam

Investidores também reagiam aos dados de inflação ao consumidor nos EUA, que registraram números abaixo do esperado tanto para o índice geral quanto para o núcleo

Conjuntura Online
10/04/25 às 17h51
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Dólar vai a R$ 5,89 com tensão global (Foto: Divulgação)

Os principais índices de Wall Street e o Ibovespa fecharam em forte queda nesta quinta-feira (10), depois dos ganhos elevados na véspera, enquanto o dólar encerrou em alta, mesmo após a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de pausar algumas de suas tarifas, anunciado na quarta-feira (9).

O dólar à vista encerrou com ganho de 0,89% ante o real, a R$ 5,8990 na venda. Na véspera, a moeda norte-americana fechou em baixa de 2,53%, a R$ 5,8467, interrompendo uma sequência de três sessões de fortes ganhos.

Já o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, apresentou perdas de 1,13%, a 126.354,75 pontos.

O desempenho repercute a sessão de perdas em Nova York.

Em Wall Street, o Dow Jones registrou recuo de 2,5%, para 39.593,66 pontos e o S&P 500 tinha queda de 3,46%, a 5.268,05 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 4,31%, para 16.387,31.

Após os ativos brasileiros terem reagido positivamente na véspera ao adiamento da cobrança de algumas tarifas pelos EUA, por 90 dias, nesta quinta eles foram penalizados, acompanhando as quedas das bolsas e das commodities no exterior, além do avanço do dólar ante divisas pares do real, como o peso chileno e o peso mexicano.

O movimento refletiu a percepção de que, apesar do adiamento, o cenário de guerra comercial entre Estados Unidos e China — os dois principais combatentes neste momento — não será necessariamente positivo para o Brasil.

No mercado internacional, o petróleo caiu em torno de 3% e o farelo de soja cedeu mais de 1% – dois produtos importantes para a pauta exportadora brasileira.

“A volatilidade da política comercial de Trump deve continuar sendo um fator de pressão negativo para as moedas emergentes, especialmente o real. A economia brasileira tem elevada sensibilidade à diminuição do crescimento da China e a taxa de câmbio vem sendo um dos principais mecanismos de transmissão desses riscos”, comentou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. (CNN)

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