Fevereiro nem terminou e as movimentações políticas dão a sensação de que a campanha eleitoral já começou, com muita intensidade, diga-se de passagem. A ansiedade nos bastidores tem sentido. Diferentemente de outros processos eleitorais, a disputa de 2024 está no centro magnético da polarização, entre dois eventos que tornaram os debates mais efervescentes na sociedade – a recém despedida de um governo à direita e a posse de um comunista. Quem entrar na disputa encontrará nos confrontos pautas sensíveis, como a de costumes, uma das que mais dividem a população.