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Resolução que altera macrorregiões de saúde mobiliza políticos em MS

Uma resolução do Ministério da Saúde pode alterar configuração que divide o atendimento em pólos de Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá e Dourados.

20/06/2018 - 14h42

Campo Grande

Reunião com vereadores de Três Lagoas ocorreu na sala da Presidência (Foto: ALMS)

Os deputados estaduais Eduardo Rocha (MDB), Professor Rinaldo (PSDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (MDB), receberam na manhã desta quarta-feira (20) vereadores da região Leste do Estado, que pediram a intermediação junto ao Governo Federal para que se mantenham as quatro macrorregiões de Mato Grosso do Sul.


Uma resolução do Ministério da Saúde pode alterar a atual configuração que divide o atendimento de saúde do Estado em pólos de Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá e Dourados.


“A CIT 37 quer que cada macrorregião tenha entre 500 mil e 700 mil habitantes para o atendimento de alta complexidade. Porém nosso Estado tem uma peculiaridade de ter grandes distâncias entre as cidades. Imagina a região de Corumbá, que atende o Pantanal e Ladário. Se todo mundo tiver que vir ser atendido em Campo Grande vai ficar inviável”, explicou o presidente Junior Mochi.


Professor Rinaldo concordou. “Pense em alguém que necessite de hemodiálise, que já sofre e ainda tem que se deslocar grandes distâncias semanalmente. Vamos defender que se mantenham as quatro regiões”. Para tanto, o deputado Eduardo Rocha apresentará uma indicação ao Governo Federal e ao Ministério da Saúde para que revejam a situação.


“Vamos enviar o documento em nome da Casa de Leis, com a assinatura dos 24 deputados. Se mudarem terá local que ficará mais sobrecarrregado do que já está, por exemplo, Campo Grande que já atende 1,4 milhão habitantes”, justificou.


Em nome dos vereadores de Três Lagoas, a vereadora Marisa Rocha (PSB) agradeceu a sensibilidade de todos.  “Na nossa cidade temos infraestrutura e recursos humanos preparados para atender alta complexidade. Nos falta apenas a habilitação do Ministério da Saúde, que com essa resolução nos impede de ampliar os atendimentos. Por isso agradeço o empenho e união de todos para que possamos intervir junto ao Governo Federal”, enfatizou.


Representando o Governo do Estado, a coordenadora geral de Planejamento da Secretaria de Estado, Ana Paula de Souza Araújo, disse que a resolução permite análise para que se mantenha a atual configuração. 


“Nós vamos enviar justificativa para que se mantenham as quatro macrorregiões para que seja possível a continuidade do plano de descentralização da saúde em longo prazo. Assim viabilizará a sequência de investimentos”, finalizou Ana Paula.

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