O relatório com as conclusões do inquérito foi enviado para o Supremo
Tribunal Federal porque entre os apontados como responsáveis estão
políticos com foro privilegiado no STF.
A assessoria de Michel Temer
enviou a seguinte nota: "O Presidente Michel Temer não participou e nem
participa de nenhuma quadrilha, como foi publicado pela imprensa, deste
11 de setembro. O Presidente tampouco fez parte de qualquer “estrutura
com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas em
órgãos da administração pública”. O Presidente Temer lamenta que
insinuações descabidas, com intuito de tentar denegrir a honra e a
imagem pública, sejam vazadas à imprensa antes da devida apreciação pela
justiça."
A assessoria de Eliseu Padilha divulgou a seguinte nota: "O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informa que só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta."
O advogado de Eduardo Cunha,
Délio Lins e Silva, afirmou: "A defesa nega as acusações e prestará os
devidos esclarecimentos oportunamente, quando convocado pelas
autoridades."
A assessoria de Moreira Franco
divulgou a seguinte nota: "Jamais participei de qualquer grupo para a
prática do ilícito. Repudio a suspeita. Responderei de forma conclusiva
quando tiver acesso ao relatório do inquérito. Lamento que tenha que
falar sobre o que ainda não conheço. Isto não é democrático."
O advogado de Henrique Alves,
Marcelo Leal, enviou a seguinte nota: "Henrique Eduardo Alves faz parte
do PMDB há mais de 40 anos e não de uma organização criminosa. A
tentativa de criminalizar a atividade política enfraquece a democracia e
a sua inocência será provada ao longo do processo."
O G1 buscava contato com todos os demais citados até a última atualização desta reportagem.