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Mochi é o candidato do MDB à sucessão do governador Reinaldo Azambuja

Deputado entra na disputa no lugar da senadora Simone Tebet

14/08/2018 - 18h37

Campo Grande

Reunião do MDB correu agora a tarde (Foto: Divulgação )

O comando regional do MDB confirmou no fim da tarde desta terça-feira (14) o nome do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Júnior Mochi, como candidato ao governo do Estado nas eleições deste ano. 


O emedebista nato será candidato ao governo do Estado após a prisão do ex-governador Andre Puccinelli e da desistência da senadora Simone Tebet.


Mochi, que já foi por duas vezes prefeito de Coxim e está em segundo mandato na Assembleia, era o nome mais citado entre deputados desde o domingo (12), quando Simone Tebet desistiu da disputa. Ainda segundo o MDB, o candidato a vice-governador na chapa será uma mulher, mas as negociações continuam e o nome ainda não foi revelado.


A primeira opção nos planos do MDB para sonhado retorno ao governo do Estado era o ex-governador e atual presidente estadual da legenda, André Puccinelli, que foi preso no último dia 20 de julho em razão da Operação Lama Asfáltica. 


Diante da situação, Simone ocupou o lugar de André a pedido pessoal da então maior liderança. No último domingo, no entanto, a senadora alegou motivos pessoais para desistir da disputa.


‘Curriculum’ de Mochi’


Mochi vai abrir mão da tentativa de se reeleger para o Legislativo, sendo ele convencido pelos colegas de partido a assumir a candidatura por ser considerado um nome que unifica a militância do MDB na disputa. “Seu nome já havia sido considerado para substituir Puccinelli antes mesmo da definição por Simone, mas as conversas não avançaram”, diz um emedebista.


Oswaldo Mochi Junior é advogado e está no 3º mandato como deputado estadual, pela segunda vez preside a Assembleia Legislativa. Foi eleito pela última vez, em 2014, com 35.297 votos.


Mochi deu início às atividades político-partidárias em Fátima do Sul, assumindo a presidência da Juventude do PMDB na cidade. Ainda em Fátima, trabalhou no Banco do Brasil e no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).


Após, houve uma mudança para o município de Coxim, onde Mochi não demorou muito e candidatou-se e foi eleito prefeito, por duas vezes consecutivas em 1996 e 2000. Durante o período em que esteve no Executivo foi tesoureiro da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).


Dois anos depois de ter deixado a prefeitura, Mochi foi eleito deputado estadual. No primeiro mandato Junior Mochi foi o deputado com mais leis aprovadas. Ao todo 47 projetos.

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