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Marun toma posse como ministro: ” sou um soldado” de Temer

À frente da pasta, o peemedebista do responderá pela articulação do Planalto junto ao Congresso Nacional.

15/12/2017 - 16h11

De Brasília 

Marun toma posse na Secretaria de Governo (Foto: Divulgação )

O presidente Michel Temer deu posse na tarde desta sexta-feira (15) ao deputado Carlos Marun (PMDB-MS) como novo ministro da Secretaria de Governo. À frente da pasta, o peemedebista do responderá pela articulação do Planalto junto ao Congresso Nacional.


Marun substitui na Secretaria de Governo o tucano Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que retomou o mandado de deputado federal.


A mudança na articulação política contempla os partidos do chamado ‘centrão’ e o PMDB, que estavam insatisfeitos com o tucano e a postura do PSDB em relação aos temas prioritários do governo.


Entre os desafios do novo ministro está auxiliar o Planalto a conquistar os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, a partir de fevereiro do ano que vem.


O governo tentou viabilizar a votação na próxima semana, porém não conseguiu a garantia de vitória na votação.


Em sua fala na posse no Palácio do Planalto, Marun, além de agradecer a oportunidade comandar a articulação política do governo federal, se declarou como um “soldado” do governo de Temer a partir de agora. “Sou um soldado, sob o vosso comando, em sua árdua luta para fazer com que o nosso país seja um Brasil melhor para todos os brasileiros”, afirmou.


História


Marun é o primeiro político de Mato Grosso do Sul a assumir um ministério desde Ramez Tebet, que foi titular da Justiça.


A indicação do parlamentar sul-mato-grossense contou com as bênçãos da bancada do PMDB na Câmara, tendo como peso extra a disposição de Marun de abdicar da disputa pela reeleição e permanecer no cargo até o fim do governo.


Antes de assumir o ministério, Marun apresentou como deputado federal, relatório da CPMI que investigou a JBS e um dos pedidos, já aprovados, foi de indiciamento dos irmãos Batista e do ex-procurador geral do MPF, Rodrigo Janot.

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