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Fizeram celeuma sensacionalista com declarações de Segovia, diz Marun

Diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia indicou o arquivamento de um inquérito contra o presidente Temer

14/02/2018 - 19h28

De Brasília 

Marun durante velório do ex-governador Wilson Martins (Foto: Reprodução )

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), disse que fizeram uma “celeuma sensacionalista” com as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, que indicou o arquivamento de um inquérito em andamento contra o presidente Michel Temer. A investigação apura se Temer favoreceu uma empresa na prorrogação de contratos no porto de Santos.


“Eu penso que esse inquérito tem que ser tratado à luz da verdade e, sinceramente, já ouvi várias entrevistas de delegados e assisti a várias entrevistas de promotores a respeito de inquéritos em andamento e nunca tinha visto uma celeuma tão grande quanto essa”, disse o ministro nesta quarta-feira (14) no Mato Grosso do Sul. Marun esteve no estado para o sepultamento do ex-governador Wilson Barbosa Martins.


Policiais federais querem acesso a inquérito que citava Temer antes de ser presidente

“[…] Se estabelece uma celeuma, até sensacionalista, em cima de declarações que nada mais fizeram do que verbalizar o óbvio […] Se não há provas, se não há indícios, nem a materialização do crime, é óbvio que o caminho desse inquérito é o arquivamento”, afirmou.


A declaração do diretor-geral da PF, na última sexta-feira (9), causou polêmica no meio jurídico. O relator do inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, cobrou explicações de Segovia. Barroso quer saber se o diretor opinou sobre um inquérito ainda não concluído.


Marun afirmou que não houve desvio de conduta de Segovia no caso. O ministro da Secretaria de Governo afirmou ainda que já viu vários promotores falarem de inquéritos em andamento, apresentações de investigações em datashow e delegados comentando.


“É o meu pensamento, que o diretor-geral da Polícia Federal deve sim observar inquéritos de grande repercussão até para que eles não sirvam de motivo ou de instrumento de guerra política”, afirmou Marun.

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