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Desgastado e com dívida milionária, PT quer voltar ao governo de MS

Em nota divulgada ontem, Zeca do PT anunciou o desejo do partido em disputar a sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em 2018.

16/08/2017 - 06h12

Da redação 

Zeca do PT em foto de arquivo (Foto: Divulgação )

Desgastado por causa de denúncias sobre suposto envolvimento de suas lideranças em recebimento de propina e prática de corrupção, o PT planeja voltar ao governo de Mato Grosso do Sul.


Em nota divulgada ontem, o deputado federal Zeca do PT anunciou o desejo do partido em disputar a sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em 2018.


O nome do partido, no entanto, ainda está sendo avaliado pela cúpula regional.


Particularmente, Zeca é pré-candidato ao Senado nas próximas eleições, porém, não está totalmente descartada a possibilidade de concorrer pela terceira vez ao governo do Estado.


“Vamos ter candidatura própria, já está tudo conversado e em outubro lançaremos as candidaturas e a partir daí pretendemos aprovar sete encontros regionais que irão recuperar a memória de Mato Grosso do Sul”, garantiu o líder petista, durante entrevista na Capital.


Atolado em dívida, calculada em R$ 5,5 milhões, o Partido dos Trabalhadores tenta juntar os “cacos” para encarar mais um grande desafio depois perdeu o comando do Parque dos Poderes.


O PT deve R$ 5,5 milhões em ações trabalhistas e condenações judiciais em processos eleitorais que envolvem prestação de contas em campanhas eleitorais de Zeca do PT e do senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT).


Por causa disso, a Justiça eleitoral determinou o bloqueio do repasse do fundo partidário petista por um ano, até abril de 2018, devido a erros na prestação de contas da campanha de Zeca ao governo do Estado em 2010.  A parcela do Fundo Partidário é de R$ 70 mil.


Não foi à toa que Zeca foi obrigado a demitir oito funcionários do diretório regional quando assumiu o comando do partido em lugar do ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi.


ADVERSÁRIOS


Caso decida mesmo lançar candidatura ao governo, o PT deve enfrentar no próximo pleito, provavelmente o governador Reinaldo Azambuja e o ex-governador André Puccinelli (PMDB), que se movimentam nos bastidores nessa direção.


O PDT flerta o juiz federal Odilon de Oliveira na tentativa de lançar uma espécie de terceira via no processo sucessório de 2018. Com agências locais. 

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