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Condenado por corrupção passiva, Olarte quer se livrar da tornozeleira eletrônica

Além do ex-prefeito, defesa faz o mesmo pedido para a esposa Andreia Olarte

06/12/2017 - 05h18

Campo Grande 

Ex-prefeito Gilmar Olarte e a sua esposa Andreia (Foto: Divulgação )

A defesa do ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte e da mulher dele Andreia Olarte pediu à Justiça a dispensa do uso da tornozeleira eletrônica. O casal está com o equipamento desde setembro de 2016, quando foi preso durante operação que investigou lavagem de dinheiro por meio de compra de imóveis, informa o portal de notícias G1 MS.


Segundo o advogado René Siufi, o prazo máximo para o uso do equipamento é de seis meses, prorrogáveis por mais seis, mas já faz mais de um ano que os suspeitos estão com a tornozeleira.


Uma decisão da Justiça referente à Operação Pecúnia permitiu que a prisão preventiva dos dois fosse convertida em medidas cautelares. A defesa ainda argumentou que tanto Olarte quanto Andreia têm cumprido todas as medidas nesse período.


O juiz da 1ª Vara Criminal recebeu o pedido e encaminhou para o Ministério Público Estadual, que deve se manifestar no processo.


Olarte foi condenado neste ano por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso em que ele pedia cheques em branco a fiéis, para ajudar a pagar a campanha eleitoral de 2012, em troca de cargos na prefeitura quando eleito.


Depois da cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014, Olarte assumiu a prefeitura de Campo Grande e, entre os diversos afastamentos, renunciou ao cargo de prefeito e vice em 6 de setembro de 2016.

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