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Bolsonaro não vai a debates como prevenção a novo atentado xiita

Candidato se comparou com o juiz Sergio Moro, alegando que também não teria mais liberdade para sair às ruas

19/10/2018 - 11h04

Com agências

O candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL) (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (18), durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, decidiu não participar de debates para evitar aglomerações e por temer por sua segurança. Ele se comparou com o juiz Sergio Moro, alegando que ambos não têm liberdade para sair às ruas. Não mencionou diretamente eventuais viagens, suspensas desde o ataque que sofreu em 6 de setembro.


Como exemplo, o candidato mencionou o fato de ter sido examinado por uma junta médica no Rio e não ter viajado para São Paulo onde fica o Hospital Albert Einstein. "Fui aconselhado a não ir porque ao pousar em São Paulo eu teria de fazer um deslocamento e poderia sofrer um atentado e isso seria ideal para esses que estão aí [os meus adversários]".


No momento em que os presidenciáveis trocam acusações sobre disseminação de fake news, Bolsonaro negou que empresários que o apoiam financiem a divulgação de notícias falsas anti-PT via aplicativo.


 "Nós não precisamos de fazer fake news para combater o Haddad. Essa história de levar indícios à Justiça. Eles não têm prova de nada", disse o candidato. Advogados de Bolsonaro prometem notificar empresas e processar o adversário petista, Fernando Haddad. Em contrapartida, o PT ingressou nesta quinta-feira com uma ação em razão da suspeita do envio em massa de mensagens falsas.


Marcas


Vestindo uma camisa verde e amarela com as cores do Brasil, Bolsonaro fez a live ao lado do filho, Eduardo, eleito por São Paulo para a Câmara Federal. Ele mostrou, pela primeira vez, os 35 pontos que levou no abdômen e a bolsa de colostomia, colocada do lado direito do corpo - ela está ligada ao intestino grosso e é usada para eliminação das fezes.


"O pessoal [do Haddad] quer que eu vá a debate. Eu posso ter um problema com a bolsa de colostomia. Posso ter que voltar ao hospital. Eu não vou debater com um poste porque o Haddad vai falar de ministério, mas quem vai botar as pessoas lá é o Lula. Segundo a Constituição, se eu morrer assassinado por uma facada, por um tiro de um sniper [atirador de elite], o que vai acontecer é o terceiro colocado vir a disputar a eleição. Então teremos o segundo turno entre Haddad e Ciro."

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