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Rota do Sabor deve movimentar R$ 200 milhões por ano no setor primário

Entre os vários ganhos dessa estruturação está o não desperdício da produção e a entrega do que realmente o mercado está consumindo.

16/08/2017 - 10h18

Campo Grande

Prefeito Marquinhos Trad assina termo de parceria (Foto: Prefeitura )

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sedesc (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia), em parceria com a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Uniderp Unidade Agrárias, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e Associação de Moradores da Chácara das Mansões está desenvolvendo o programa Rota do Sabor.


Integrante do Plano de Desenvolvimento Sócio Econômico do município, o projeto objetiva organizar a produção rural, reduzir a evasão de PIB, gerar emprego e renda no campo e pode vir a movimentar cerca de R$ 200 milhões em um ano.  


A previsão se baseia no fato de que em 2016 o PIB do agronegócio foi de R$ 220 milhões, mesmo com uma produção local praticamente inexistente. Campo Grande produz apenas 4% do que consome.


Ciente desse campo enorme a se explorar, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sedesc, assinou um termo de cooperação mútuo entre as entidades civis e governamentais com a finalidade de promover atividades relativas à organização, desenvolvimento da cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros e de comercialização da região da Chácara das Mansões.


Para o prefeito Marquinhos Trad, este crescimento só será possível graças as parcerias firmadas. “A Rota do Sabor é um programa que se não fosse a ajuda e a parceria de todos os envolvidos não nasceria. 


Juntamente com os parceiros, a expectativa é movimentar o equivalente a R$ 200 milhões por ano”, frisa.


Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia, Luiz Fernando Buainain, o mais importante para se atingir o objetivo do programa é proporcionar a experiência da construção de uma base sólida para a agricultura familiar. 


“Agricultura familiar não é plantar hoje e colher amanhã. Temos que ver a base estrutural de organização, de ajuste para que a gente possa movimentar esse setor tão importante na nossa capital. E através das técnicas, do conhecimento, das informações de como produzir que vamos ter uma melhor fluidez neste produto”, salienta.


Ele lembra que é preciso organizar a cadeia produtiva para que se possa fazer uma estruturação de uma cooperativa na região que contempla mais de 40 produtores. “Estamos fazendo junto com a UFMS uma cooperativa, uma organização estruturada, com passo a passo, colocando todo mundo na mesma página, mostrando a importância da organização para chegarmos efetivamente a criar a cooperativa”, explica.


Entre os vários ganhos dessa estruturação está o não desperdício da produção e a entrega do que realmente o mercado está consumindo.


O secretário de Governo, Antonio Lacerda, lembra que, para isso, serão criados locais estratégicos na cidade para o escoamento da produção. “Isso quer dizer que o produtor vai produzir e vai ter um lugar para entregar diretamente para a população. Ganha o município, ganha o agricultor e ganha o consumidor final”, diz.

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