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Prefeito diz que não vai aceitar aumento superior ao que cidadão recebeu

Em entevista à FM Capital, ele falou das ações da prefeitura em 2018 e do fechamento do ano. 

17/12/2018 - 12h49

Campo Grande

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) (Foto: Divulgação)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) participou do programa Tribuna Livre da rádio Capital 95 FM, na manhã desta segunda-feira (17). Ele falou das ações da prefeitura em 2018 e do fechamento do ano. 


O fato mais recente e polêmico comentado, foi o reajuste salarial dos vereadores que, por tabela, aumenta o salário do prefeito, vice e secretários. De início, ele esclareceu: “Quem dá aumento de prefeito e de seus funcionários é o prefeito, ponto final. Quem define o salário dos vereadores, são os vereadores, não é o prefeito”.


O chefe do Executivo municipal disse que a polêmica ronda dois Projetos de Leis, um deles reformando a Lei Orgânica garantindo aumento para o prefeito, e outro reajustando o salários dos vereadores, amos são de autoria da Câmara Municipal. Acerca  do primeiro projeto, Trad explicou que não tem participação nenhum no decorrer do processo. “Ele tem início, meio e fim Câmara. Nem passa por mim, eu não tenho direito nem ao veto”.


No entanto, segundo Marquinhos, o poder Legislativo não pode interferir no orçamento do Executivo, como fez aumentando o salário do prefeito.


Para evitar o efeito cascata potencialmente prejudicial ao erário público, Trad planeja derrubar a decisão via decreto.


“População pode ficar tranquila, se houver um aumento acima do que qualquer trabalhador recebeu neste país, eu não vou aceitar, não vou deixar cumprir. Não haverá aumento de prefeito, vice-prefeita e demais carreira que são balizadas pelo teto do salário prefeito. Se tiver, não será maior do que o reajuste que todo trabalhador comum teve no nosso país”.


A respeito do reajuste dos vereadores, o prefeito disse que ele poderia vetar, sancionar ou devolver para a Câmara. Trad foi muito criticado por não ter vetado o projeto de aumento salário do legislativo, no entanto, ele ressaltou que a obrigação da prefeitura “é repassar um percentual de duodécimo” para a Câmara Municipal. 


O valor atual é de cerca de R$ 6 milhões e a maneira como o dinheiro é gasto, é de total responsabilidade dos parlamentares. “Se eles estão pedindo aumento no salário e isso não for aumentar meu repasse do duodécimo, eu não tenho porque vetar. O problema é deles”.


Décimo terceiro


O prefeito exaltou o estudo técnico para que as finanças do município atendessem a demanda do fim de ano que englobam três folhas de pagamento: de novembro, décimo terceiro e dezembro. Trad explicou que desde o primeiro mês de mandato quantias eram separadas para este período.


“Houve planejamento responsável e maduro. Desde janeiro vínhamos separando importâncias para honrar três folhas em apenas trinta dias”. As informações são do portal Página Brazil.

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