O 1º site político de Mato Grosso do Sul   |   25 de Abril de 2024
Publicidade

TCE-MS suspende licitação para serviço de iluminação pública na capital

Licitação sofreu duas suspensões desde o lançamento do edital em 2017. As empresas vencedoras foram anunciadas há dois dias.

15/03/2018 - 08h15

G1

Iluminação pública em Campo Grande continua polêmica (Foto: Divulgação )

O TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) determinou a suspensão da licitação para contratação de serviços para implantação, manutenção e ampliação do sistema de iluminação pública em sete regiões de Campo Grande. A decisão do conselheiro Jerson Domingos foi publicada na edição do Diário Oficial desta quarta-feira (14).


A prefeitura de Campo Grande informou ao G1 que ainda não foi notificada da decisão.


Conforme a publicação, a empresa participante Tecnolumen Iluminação Urbana Ltda. apresentou uma denúncia de irregularidades do edital do processo licitatório no TCE. Os sócios da denunciante são de São Paulo e da Bahia.


As duas vencedoras foram apresentadas na última segunda-feira (12): Construtora JLC Ltda. e Construtora B&C Ltda, ambas com sede na capital sul-mato-grossense.


A JLC ganhou a concorrência “menor preço” para prestar serviço nas regiões do Anhanduizinho (R$ 1.990.962,60), Bandeira (R$ 1.642.415,00) e Centro (R$ 1.488.727,00). A empresa pertence a Jorge Lopes Cáceres e Lair Moreira Queiroz Cáceres.


A Construtora B&C ficará responsável pelas regiões: Imbirussu (R$ 1.566.446,80), Lagoa (R$ 1.514.001,90), Prosa (R$ 1.477.458,55) e Segredo (R$ 1.445.615,25).


Essa é a terceira suspensão que o processo de licitação sofre desde o lançamento do edital em 2017. A primeira foi em 23 de outubro do ano passado. E a outra em 1º de fevereiro deste ano, quando estava agendada a continuidade do certame por causa do mandado de intimação e notificação.


Na decisão, o conselheiro determinou ainda a retificação do edital referente à exigência de visto do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MS) para empresas de outros estados, na fase de contratação.


Também foi definido o acerto da prova de qualificação técnica entre 50% e 60%. Além da limitação do número de lotes de três a quatro por empresa para que se possa obter uma economia de escala.

Leia Também
Comente esta notícia
0 comentários
Mais em Geral
Colunistas
Ampla Visão
Copyright © 2004 - 2015
Todos os direitos reservados
Conjuntura Online