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Polícia prende família que fazia distribuição de drogas em Campo Grande

Foram presos dois irmãos e o cunhado de um deles. Na casa da filha do homem que chefiaria o grupo foi apreendida uma arma e munições.

26/05/2017 - 13h56

G1

Três suspeitos da mesma família, com a droga, a arma e as munições encontradas na ação (Foto: Divulgação)

Policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) prenderam três homens, todos de uma mesma família, que faziam a distribuição de drogas em Campo Grande. Foram presos dois irmãos, um de 58 anos, que seria o líder do grupo, e outro de 59 anos, e ainda o cunhando do suspeito mais velho, de 39 anos. Todos já tinham antecedentes por tráfico.


As prisões, conforme o delegado responsável pelo caso, João Paulo Sartori, ocorreram na quarta-feira (24), na rua Centro-Oeste, no bairro Universitário, após a unidade receber uma denúncia anônima. No imóvel, que pertence ao homem apontado como líder do grupo, foram encontrados 11 quilos de maconha, uma balança de precisão e um carregador de pistola. A droga estava escondida no forro da casa.


Em um desdobramento desta ação, os policiais da Denar foram até a casa da filha do homem que seria líder da quadrilha, na vila Pioneira. Ela não estava no imóvel, mas foram encontrados no local um revólver calibre 38 e munições de calibre 9 milímetros, ponto 40, 38 e 22.


O delegado explicou que as investigações apontaram que os suspeitos recebiam a droga de fornecedores da fronteira do estado e depois faziam a distribuição a pontos de venda (bocas de fumo), em Campo Grande. “A denúncia que recebemos apontou que eles teriam cerca de 200 quilos de droga no local, mas encontramos 11, então acreditamos que eles já tivessem distribuído o restante”, comentou, dizendo que somente o entorpecente apreendido no local está avaliado entre R$ 3,3 mil e R$ 4,4 mil.


Em relação a filha do suspeito de liderar o grupo, Sartori disse que ela será indiciada pela arma e munições encontradas em sua casa e que outras diligências vão apurar se ela tinha envolvimento com o tráfico.


Ouvido pelo G1, o homem apontado com chefe do grupo, negou que atuasse como distribuidor do entorpecente. Disse somente que a droga encontrada no local era para consumo próprio.

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