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Juiz vê "armação" em caminhonete do empresário morto por PRF

Objetos encontrados no interior da caminhonete do empresário Adriano Correia do Nascimento, morto em briga de trânsito, foram plantados. 

16/08/2017 - 03h50

Campo Grande

Crime ocorreu em 31 de dezembro de 2016 (Foto: Marcos Ribeiro/TV Morena)

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida, decidiu que os objetos encontrados no interior da caminhonete do empresário Adriano Correia do Nascimento, morto em uma briga de trânsito em Campo Grande, no dia 31 de dezembro de 2016, foram “provas plantadas” e não estavam lá no momento da perícia.


Segundo Garcete, o caso trata de conduta criminosa que já está sendo apurada em inquérito policial distinto. Foram encontrados garrafas plásticas de "Catuaba Duelo" e "Jurubeba Duelo", além de dois maçarico-flambadores.


O advogado René Siufi, que defende o PRF (Policial Rodoviária Federal) Ricardo Hyum Su Moon, afirmou que ainda tem dúvidas sobre a ausençia dos flambadores no veículo no momento da perícia e prefere aguardar a sentença de pronúncia e a conclusão do inquérito policial.


O delegado da Corregedoria-Geral da Polícia Civil, Sérgio Luiz Duarte, afirmou que o inquérito indicou que os flambadores foram plantados. Segundo o presidente do inquérito, foram ouvidas cerca de 30 pessoas e está na fase de diligência para descobrir quem cometeu o possível crime de prova processual.


O coordenador-Geral adjunto da Coordenadoria Geral de Perícias, José de Anchieta Souza Silva, disse ao G1 que a instituição apoia a versão da perita de que os flambadores não estavam na caminhonete no momento da perícia.

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