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Dólar fecha em alta, à espera de julgamento de impeachment e do Fed

A moeda norte americana subiu 0,24%, vendida a R$ 3,2402

30/08/2016 - 16h36

Do G1

Em São Paulo 

Moeda americana fecha em alta (Foto: Ilustração)

O dólar fechou em alta sobre o real nesta terça-feira (30), em mais um dia de baixo volume de negócios enquanto investidores aguardavam o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e novas pistas sobre quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, voltará a elevar os juros.


A moeda norte americana subiu 0,24%, vendida a R$ 3,2402. 


No mês, a moeda acumula leve queda, de 0,08%. No ano, há recuo acumulado de 17,93%.


De acordo com a Reuters, continuava no radar ainda o futuro movimento do Federal Reserve, banco central norte-americano, sobre sua taxa de juros. 


Nesta manhã, o vice-chair do Fed, Stanley Fischer, disse que a economia dos Estados Unidos está perto do pleno emprego e que o ritmo de alta de juros norte-americanos vai depender de quão bem está a economia.


Com taxas mais altas por lá, seriam atraídos para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.


Cenário local


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira que acredita que a votação final do impeachment ficará para quarta-feira.


Segundo a Reuters, operadores dão como certo seu afastamento definitivo, mas esperavam um sinal de força política de Michel Temer que comprove que será capaz de angariar apoio no Congresso Nacional a medidas de ajuste fiscal, após enfrentar dificuldades para fazê-lo enquanto presidente interino.


"A trégua da dúvida acabou e agora o governo tem que mostrar a que veio", escreveu o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, em nota a clientes, João Paulo de Gracia Corrêa.

Interferência do BC e Ptax


Nesta manhã, o Banco Central vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.


As cotações ainda refletiram a briga pela Ptax de agosto, taxa calculada pelo BC que serve de referência para diversos contratos cambiais.

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