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Com leilões, governo reverte mais de R$ 6 milhões para ações prioritárias

Em três anos, a administração estadual realizou 25 leilões de peças inservíveis.

19/02/2018 - 17h01

Campo Grande

Sucatas leiloadas pelo governo (Foto: Divulgação/Governo)

A política de redução de custos implementada no início da atual gestão pelo Governo de Mato Grosso do Sul vem produzindo resultados importantes. Nos últimos 36 meses, a administração estadual conseguiu reverter para os cofres públicos, com a realização de leilões de bens móveis e imóveis inservíveis ao Estado, R$ 6.167.675,00. Ao todo, foram realizados 25 leilões.


Para se ter uma ideia, 648 veículos que ficariam se deteriorando nos pátios da administração foram leiloados em três anos. Com a renovação da frota estadual, muitos veículos antigos com 15, 20 anos de uso administrativo do Governo foram substituídos. É o caso de uma Ford F1000 na cor cinza, fabricada em 1998, movida a diesel, utilizada por vários anos para uso administrativo da Polícia Civil. Avaliada inicialmente em R$ 4 mil, o veículo foi arrematado por R$ 35.400 após 124 lances que se originaram de 3.870 acessos pela internet. Só para voltar a rodar nas ruas, o veículo que estava parado há quatro meses, deveria passar por uma reforma geral.


Além de veículos, foram leiloadas duas aeronaves, 87 semoventes de propriedade da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) – utilizados para pesquisa, 31 imóveis, 59 sucatas de veículos e mais de 12 mil itens de bens móveis entre computadores, mesas, cadeiras, armários, todos inutilizados pela administração, ou seja, sem qualquer possibilidade de uso. “São peças da administração que vamos substituindo por conta da utilização”, observa o secretário de Estado de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis.


De acordo com o secretário, com os leilões o Governo economiza recursos que investiria, por exemplo, na manutenção de pequenas áreas, que não comportam projetos da administração, mas que, na prática, necessitam constantemente de manutenção para evitar acúmulo de sujeira, invasões, criação de focos de mosquito, revertendo esses recursos da venda para áreas prioritárias.


“É um modelo de gestão que implementamos de forma bastante positiva, otimizando os recursos públicos e revertendo esses valores para ações prioritárias do Governo. É um formato que está produzindo resultados importantes”, relata o titular da SAD antecipando que em 2018 a previsão é que sejam realizados de seis a oito leilões.

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