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Por três votos contra um, STF decide mandar goleiro Bruno de volta à prisão

Primeira Turma do STF, formada por cinco ministros, já formou maioria para derrubar habeas corpus concedido em fevereiro por Marco Aurélio Mello

25/04/2017 - 14h48

G1

Brasília 

O goleiro Bruno Fernandes quando saía da prisão (Foto: Divulgação)

Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta terça-feira (25) mandar o goleiro Bruno Fernandes de volta à prisão. Desde março, Bruno defende o Boa Esporte, de Minas Gerais, que disputa a segunda divisão do Campeonato Mineiro.


Por 3 votos a 1, os ministros decidiram derrubar uma decisão de fevereiro do ministro Marco Aurélio Mello, que havia determinado a libertação do atleta. A Primeira Turma é formada por cinco ministros, mas Luís Roberto Barroso não participou do julgamento.


Votaram a favor da volta de Bruno à prisão os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux. O único contrário foi Marco Aurélio Mello, que havia concedido o habeas corpus que permitiu a libertação do goleiro.


Apesar de já ter sido condenado pela Justiça, Bruno estava preso preventivamente enquanto aguardava o julgamento de um recurso apresentado ao TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais).


Quando concedeu habeas corpus para Bruno, o ministro Marco Aurélio entendeu que havia excesso de prazo na prisão do goleiro, e que ele tinha o direito a aguardar em liberdade a decisão sobre os recursos.


Condenação


Em 8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho.


Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver.


Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

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