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Para se eternizar no Botafogo, Gatito mira títulos e bi é o primeiro objetivo

No início de sua terceira temporada com a camisa alvinegra, goleiro brinca com gírias cariocas e diz que se sente em casa no Brasil

16/01/2019 - 17h03

Globo Esporte

Outros clubes tentaram contratar Gatito Fernández, mas o goleiro decidiu permanecer no Botafogo, com quem tem contrato até o fim de 2020. Referência e um dos jogadores mais experientes do Alvinegro, o paraguaio quer marcar seu nome na história do clube e mira conquistar títulos, começando pelo bicampeonato carioca.


- Não sei se vai ser do tamanho do Jefferson, porque ele ficou muito tempo aqui, mas gostaria de fazer uma linda história como ele fez. Essas histórias do futebol devem ser copiadas, são coisas boas. Sou feliz aqui no Botafogo. Minha mente sempre foi continuar, sei que houve sondagens. Se não for algo bom para o Botafogo, acho difícil eu sair daqui.


- Quero conquistar títulos aqui. É a minha maneira de entrar na história do clube. Dá (para ganhar o Estadual), o Botafogo tem que sempre estar buscando títulos, até pela camisa do clube. Todo mundo vai estar de olho na gente esse ano.


Gatito vai para sua terceira temporada com a camisa do Botafogo em 2019. Depois de dois anos vivendo no Rio de Janeiro, o goleiro já fala muito bem o português. E, como bom carioca, até adotou algumas gírias. O paraguaio elegeu a sua favorita durante a entrevista coletiva de terça-feira.


- Gosto muito do Brasil, tanto que nas minhas férias eu voltei para o meu país, mas voltei para o Brasil ainda nas férias. Procuro pegar o português, as gírias também. Nem taxista consegue me ludibriar hoje (risos). (Gíria preferida é) Sinistro (chiando).


O Botafogo estreia no Campeonato Carioca no próximo domingo, dia 20 de janeiro, às 19h, contra a Cabofriense, em Macaé.

Gatito durante entrevista coletiva à imprensa (Foto: Botafogo)

Outras aspas de Gatito:


Compromisso com o Botafogo


- Feliz, porque já conheço o clube, cada vez mais adaptado ao Botafogo. A pré-temporada está sendo muito boa, fazendo trabalhos muitos bons e já misturando com a parte tática. Treinos muito intensos, e eu particularmente estou gostando bastante. Tive sondagens de vários clubes, mas sempre falei que minha cabeça sempre foi no Botafogo. Se fosse algo interessante para mim e para o Botafogo, seria interessante. Mas minha cabeça está aqui.


Mudanças no elenco


- A gente perdeu grandes atletas. Perdemos o Erik, que fazia diferença bem grande na frente, mas os companheiros chegaram bem. Alex Santana teve destaque no Paraná, Alan é bem dinâmico, com bom passe. O Gabriel é rápido na defesa. São jogadores pontuais. Ferrareis têm o um contra um muito bom. Eles podem nos ajudar muito. A gente vai trabalhar para ter um time bem equilibrado e para que a gente não sinta falta dos companheiros.


Diego Cavalieri


- É bom pra gente. Grande goleiro, com muita experiência, jogou fora do país. Ganhou muitos títulos no Brasil. Ele chega para somar, estou vendo que é um grande companheiro. Junto com o Diego (terceiro goleiro) , essa competição também é muito boa pra gente.


2018 foi um bom ano, apesar da lesão


- Começamos bem, campeões cariocas, mas depois tive a lesão. Mas, como acabei o ano e jogando no mesmo nível, fiquei feliz. Ganhei meu primeiro título no Brasil e continuei no mesmo nível depois de ficar meses fora. Acho que foi um ano bom.


Importância da permanência de Zé Ricardo


- Seria muito bom pra gente, ele conhece o grupo, e a gente gosta do método de trabalho dele. Claro que pode não ser fácil receber uma boa proposta, mas facilita a vida dos jogadores. O treinador nos conhece, sabe o que pode nos pedir. Seria muito boa a continuidade dele.


Liderança junto ao elenco


- Ajudá-los é no dia a dia, falando com eles (mais jovens) que eles devem jogar da maneira que gostam. Eles têm que tomar as próprias decisões. Se estão no grupo profissional, eles têm qualidade. Têm bastante personalidade também. Sou bem tranquilo. Quando percebo algo, chego perto e falo com eles. É a minha maneira.

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