Pimpão se iguala a ídolos entre maiores goleadores do Bota na Libertadores

Há pouco mais de um ano, Rodrigo Pimpão nunca havia disputado um jogo da primeira divisão do Brasil. Apesar de passagens por vários clubes do país, era taxado, por alguns, como “jogador de Série B”. Mas o futebol é dinâmico e dá voltas. Hoje, o atacante é a cara (e o cara) do Botafogo na Libertadores. Mais: nesta quinta, igualou-se a dois ídolos e tornou-se o maior artilheiro do clube na competição.

Com o gol diante do Nacional-URU – seu 5º no torneio -, Pimpão igualou Jairzinho e Dirceu em marcas que duram desde o início da década de 70.

- Igualar um grande ídolo da Seleção e do Botafogo, como Jairzinho, é demais. Só tenho gratidão. Muito feliz mesmo. Não tenho palavras para falar. Os tabus estão aí para serem batidos. Espero chegar o mais longe o possível. Quem sabe vem mais gols? –comemorou o atacante.

Ao lado de Pimpão, Jair Ventura interrompeu e brincou. Afinal, o atacante igualou e está próximo de superar seu pai como maior goleador do Botafogo na Libertadores.

- Está barrado. Não joga mais. Não vai passar meu pai, não (risos) – brincou Jair.

Brincadeiras à parte, Pimpão lembrou as cobranças por faltas de gols em outras competições e citou sua importância tática para o time. Se na Libertadores já balançou as redes em cinco oportunidades, no Brasileiro foram apenas dois. No Carioca e na Copa do Brasil o atacante passou em branco.

- Os gols se resumem e trabalho e dedicação. Fiquei 11 jogos sem marcar no Brasileiro. Às vezes o Jair me coloca para marcar lateral, jogo como meia. Sou cobrado, mas as pessoas não sabem que tenho outras funções. Hoje me dediquei e consegui mais um gol para o Botafogo.