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Inflação de janeiro na Capital é a menor para o mês desde 1994

Índice ficou em 0,25%, segundo o Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais da Uniderp

17/02/2018 - 07h45

Campo Grande

Comércio de Campo Grande (Foto: Divulgação )

Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) fechou em 0,25%, segundo o Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Uniderp. A taxa é a menor para o mês de janeiro nos últimos 24 anos, ou seja, desde 1994, quando a universidade deu início à produção do levantamento da inflação.


Os índices que mais impactaram o resultado do primeiro mês do ano foram: Despesas Pessoais, com taxa de 2,89% e contribuição de 0,26%; Habitação, com índice de 1,97% e contribuição de 0,64% para a inflação; e Vestuário, com 0,64% e colaboração de 0,05%. Os outros grupos registraram deflações: Alimentação, com índice de -0,43% e contribuição de -0,09%; Transportes, com índice de -3,03% e contribuição de -0,45%; Educação, com índice de -0,61% e contribuição de -0,04%; e Saúde, com índice de -1,32% e colaboração de -0,12%.


No acumulado dos 12 meses, a inflação recuou ainda mais: saiu de 2,6%, em dezembro de 2017, para 2,41% este ano. Segundo o coordenador do Nepes/Uniderp, Celso Correia de Souza, "o resultado sinaliza que as medidas econômicas todas pelas autoridades brasileiras estão dando certo e que há tendência de a inflação permanecer abaixo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%". O risco de mudança nesta previsão dependerá de fatores que impactam na produção da alimentação, como o clima, avalia o pesquisador.


Nesse período de acumulado, os grupos que mais se destacaram foram: Habitação, com 5,39%; Vestuário, com 4,71%; Transportes, com 3,98%; e Despesas Pessoais, com 3,75%. Com comportamento de deflação, estão Educação, com -2,81%; Alimentação, com -2,31%; e Saúde, com -0,72%.


Maiores e menores contribuições 


Os 10 "vilões" da inflação, em janeiro:

Ensino fundamental, com inflação de 8,35% e contribuição de 0,13%;

Camisa masculina, com inflação de 12,76% e contribuição de 0,08%;

Sapato feminino, com inflação de 13,8% e participação de 0,08%;

Aluguel apartamento, com variação de 1,66% e colaboração de 0,08%;

Aluguel casa, com acréscimo de 1,56% e contribuição de 0,07%;

Sapato masculino, com variação de 13,03% e colaboração de 0,07%;

Vestido, com acréscimo de 6,88% e contribuição de 0,04%;

Sabão em pó, com reajuste de 2,9% e participação de 0,04%;

Batata, com elevação de 11,49% e colaboração de 0,03%.

Tomate, com aumento de 17,86% e participação de 0,03%;

Já os 10 itens que auxiliaram a reter a inflação, com contribuições negativas foram:

Ensino superior, com deflação de -4,92% e contribuição de -0,18%;

Energia elétrica, com redução de -3,00% e colaboração de -0,17%;

Calça comprida feminina, com diminuição de -11,11% e participação de -0,16%;

Alcatra, com decréscimo de -8,60% e contribuição de -0,11%;

Gás em botijão, com baixa de -4,01% e colaboração de -0,10%;

Pescado fresco, com diminuição de -13,72% e participação de -0,09%;

Blusa, com redução de -6,94% e contribuição de -0,08%;

Lingerie, com decréscimo de -9,00%e colaboração de -0,05%;

Short/ bermuda masculina, com queda de -6,85% e participação de -0,05%;

Pneu novo, com baixa de -3,35% e contribuição de -0,04%.

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