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Exportações de MS têm melhor resultado dos últimos três anos, aponta MDIC

Entre janeiro e agosto, MS exportou US$ 3,276 bilhões em produtos, contra US$ 3,251 bilhões, da mesma parcial de 2015 e US$ 3,009 bilhões de 2016.

08/09/2017 - 09h47

G1

Exportações de MS têm melhor resultado dos últimos três anos (Foto: : Anderson Viegas/G1 MS)

Entre janeiro e agosto de 2017, Mato Grosso do Sul exportou US$ 3,276 bilhões em produtos. É o melhor resultado para o acumulado do primeiro e segundo quadrimestres nos últimos três anos, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em 2015, no mesmo intervalo de tempo, o estado tinha obtido uma receita com as vendas internacionais de US$ 3,251 bilhões e em 2016 de US$ 3,009 bilhões.


O resultado parcial de 2017 representa um incremento de 8,86% frente aos do mesmo período de 2016 e de 0,76% diante dos números de 2015. Nestes oito meses deste ano, um grupo de dez produtos respondeu por 91,38% de todo o faturamento de Mato Grosso do Sul com as exportações. Fazem parte do “top dez”: soja, celulose, açúcar, carne desossada e congelada de bovinos, pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas congelados, milho em grão, carne desossada e resfriada de bovinos, minério de ferro, farinhas e “pellets” da extração de óleo de soja e minério de manganês.


Destes dez produtos, oito vem diretamente da agropecuária ou utilizam produtos do segmento como matéria-prima. A liderança do ranking estadual de exportações é da soja. O estado encaminhou para o exterior 3,289 milhões de toneladas, um incremento de 17,33%, frente as 2,803 milhões de toneladas do mesmo período do ano passado. O resultado financeiro teve um aumento ainda maior, 20,97%, subindo na mesma comparação de US$ 1,017 bilhões para US$ 1,230 bilhões.


Além da soja, outros cinco produtos do “top dez” registraram incremento na receita no acumulado dos dois quadrimestres deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado: açúcar, 70,75% (de US$ 186,084 milhões para US$ 317,735 milhões); carne desossada e congelada de bovinos, 24,80% (de US$ 187,143 milhões para US$ 233,551 milhões); pedaços e miudezas comestíveis congelados de galos e galinhas, 26,84% (de US$ 149,561 milhões para US$ 189,705 milhões); minério de ferro, com 17,80% (de US$ 64,893 milhões para US$ 76,442 milhões) e minério de manganês, com 101,26% (de US$ 28,156 milhões para US$ 56,668 milhões).


Em contrapartida, contabilizaram retração no faturamento: celulose, com 6,75% (de US$ 652,430 milhões para US$ 608,376 milhões); milho em grão, com 51,71% (de US$ 248,172 milhões para US$ 119,834 milhões); carne desossada e refrigerada de bovinos, com 4,32% (de US$ 99,151 milhões para US$ 94,866 milhões) e farinhas e “pellets” da extração de óleo de soja, com 25,47% (de US$ 88,912 milhões para US$ 66,269 milhões).

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