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Candidatos a governos estaduais começam a procurar Jair Bolsonaro

São candidatos que no primeiro turno apoiam o tucano Geraldo Alckmin e o pedetista Ciro Gomes.

22/09/2018 - 07h07

De Brasília 

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) já tem pronta uma versão de uma carta semelhante à “Carta aos Brasileiros” lançada pela campanha do ex-presidente Lula em 2002. O texto ainda não foi aprovado por Bolsonaro que ainda estuda se deve lançar a carta.


Escrita pelo general Augusto Heleno, que integra a campanha de Bolsonaro, a carta também é defendida pelo general Hamilton Mourão, candidato à vice na chapa.


O texto defende a pacificação do país com o resultado eleitoral e também faz um aceno ao mercado com ênfase na necessidade de se fazer um ajuste fiscal.


Com Bolsonaro hospitalizado, a estratégia da campanha é tentar ampliar votos nos segmentos onde o presidenciável ainda tem forte rejeição: o eleitorado feminino e a região Nordeste. Também haverá uma mobilização para conseguir os votos dos eleitores que ainda estão indecisos.


A expectativa na campanha é que, com a recuperação de Bolsonaro, ele possa produzir novos vídeos direcionados para esse público específico que tem resistência ao candidato do PSL.


Ao mesmo tempo, a ordem é capitalizar o apoio pulverizado pelo país. Como revelou o Blog, já há um movimento informal de deputados do “Centrão” que já fazem campanha para Bolsonaro.


Nesses últimos dias, a campanha de Bolsonaro começou a ser procurada por candidatos aos governos estaduais interessados em alianças para o segundo turno. São candidatos que no primeiro turno apoiam o tucano Geraldo Alckmin e o pedetista Ciro Gomes.


Outra determinação do próprio Bolsonaro é de que os integrantes da campanha evitem “casca de banana” em suas declarações.


Nas palavras de um aliado, é preciso evitar erros e falas polêmicas, como a do economista Paulo Guedes, que falou na recriação da CPMF. O núcleo duro da campanha está consciente de que é preciso ter cuidado nas falas públicas. As informações são do G1.

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