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Após dois meses de queda, Campo Grande registra inflação de 0,15% em agosto

Entre os segmentos de produtos, grupo “Transportes” e “Habitação” alavancaram alta.

13/09/2017 - 12h01

G1 MS

Alta de 4,26% no preço da gasolina ajudou a alavancar o aumento no preço (Foto: Reprodução/TV Morena)

Após dois meses consecutivos de redução nos preços, Campo Grande registrou em agosto uma inflação de 0,15%, conforme o IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor), apurado pelo Nepes (Núcleo de Estados e Pesquisas Econômicas e Sociais), da Uniderp.


De acordo com o Nepes, quando analisada a série histórica do mês de agosto na capital sul-mato-grossense, o percentual deste ano é o menor desde 2015, quando foi registrada na cidade uma deflação de 0,37%.


A inflação acumulada nos últimos 12 meses, em Campo Grande, é de 2,36%, índice abaixo do centro da meta estabelecida pelo CNM (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5%. No acumulado de 2017, ou seja, em oito meses, o índice chegou a 1,16%.


De acordo com o coordenador do Nepes, Celso Correia de Souza, entre os grupos de produtos e serviços, os principais responsáveis pelo aumento da inflação em Campo Grande em agosto foram os segmentos de “Transportes”, com o percentual de 1,16% e o “Habitação”, com 0,42%.


Entre os principais motivos citados pelo núcleo para o aumento expressivo no grupo “Transportes” está o aumento nos preços dos combustíveis, como a gasolina (4,26%) e etanol (4,15%). As passagens de ônibus intermunicipal e interestadual também subiram 7,90% e 6,31%, respectivamente.


Já no “Habitação”, a alta foi motivada, principalmente, pelos aumentos nos preços de eletrodomésticos e nas contas de energia elétrica, com a mudança da bandeira tarifária para vermelha.


Individualmente os produtos e serviços que registraram as maiores altas no mês foram: batata, 12,07%; linguiça fresca, 8,82%; ovos, 7,41%; queijo de minas, 6,62 %; vestido, 5,77%; gasolina, com 4,26%; etanol, 4,15%; sabão em pó, 2,29%; energia elétrica, com inflação de 2,03% e automóvel zero quilômetro, 1,40%.


O coordenador do Nepes destaca que a expectativa para os próximos meses é que a inflação continue em patamares bem baixos, propiciando a baixa dos juros e a retomada do crescimento econômico pelo país.

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