BOMBÁSTICA

No documento entregue ao Ministério Público Federal, o ex-vice-presidente institucional da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, contou às autoridades da Operação Lava Jato como a empresa fazia doações de caixa dois a políticos e acabou revelando os apelidos pelos quais eles eram chamados dentro da empreiteira. Confira abaixo:

**

BOCA MOLE – Apelido carinhoso do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI); 

**

TODO FEIO - Tratamento dispensado ao ex-deputado pelo PL, Inaldo Leitão;

**

FEIA – Forma carinhosa designada a deputado Lídice da Mata;

**

ANGORÁ – Meio que a empresa encontrou ao Ministro Moreira Franco;

**

JUSTIÇA – Apelido do senador Renan Calheiros (PMDB-AL);

**

CAJU – Pseudônimo do senador Romero Jucá (PMDB-RR);

**

MISSA - Associação ao nome do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA);

**

GRIPADO – Alusão ao sobrenome do senador José Agripino (DEM-RN);

**

BOTAFOGO – Rodrigo Maia (DEM-RJ), por conta da sua preferência no futebol;

**

GREMISTA - Marco Maia (PT-RS), por ser torcedor do clube gaúcho;

**

PRIMO – Ministro Eliseu Padilha, pelo grau parentesco com o delator;

**

CERRADO – Era o apelido do senador Ciro Nogueira (PP-PI);

**

CAMPARI - Ex-senador pelo PTB, Gim Argello, não se sabe se era pela preferência etílica ou rubor facial;

**

FERRARI - O ex- senador pelo PT, Delcídio do Amaral, possivelmente pela preferência do perfume que usava;

**

POLO – O apelido dado ao ex-ministro Jaques Wagner, do PT, tem a ver com o polo petroquímico de Salvador;

**

BABEL – O ex-ministro Geddel Vieira lima, do PMDB, ganhou notoriedade pelo apartamento de cobertura em local inapropriado;

**

CARANGUEJO – Como era conhecido o deputado cassado, Eduardo Cunha, do PMDB;

**

CORREDOR - O deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), talvez porque fosse rápido na hora de agir;

**

MISERICÓRDIA - Antônio Brito (PSD).

**

BUDA – “Os humanos imploram a misericórdia divina, mas não têm misericórdia dos animais, para os quais são divinos.”

**